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Tem de se gostar.


Todos a conhecem e ela conhece todos. São 44 anos de profissão, são 5 dias por semana, 7 horas por dia na linha da frente. Atende diariamente gerações de famílias: começou pelos pais, depois os filhos e agora os netos.


“Antigamente era diferente, conseguia-se dar resposta, não havia tanta gente”, diz com ar saudosista.


Do posto da Cruz de Pau lembra-se da confusão que existia entre os utentes, que se atropelavam para chegarem à sua vez. Não havia sistema de senhas, quer fosse em papel ou eletrónico. Depois de uma pequena evolução eram elas que escreviam os números em papelinhos e assim geriam as filas. Tudo era feito a mão, mas era bom. Havia outra oferta de serviços, pois para além das consultas de medicina geral e familiar havia também consultas de outras especialidades médicas.


Assistiu à implementação da informática nos serviços, e agora as coisas estão diferentes. Na Unidade de Cuidados Personalizados da Amora onde trabalha, todos os dias chegam novas utentes nacionais e estrangeiros para inscrever. Há muita gente. O Registo Nacional do Utente veio a facilitar muito a identificação de todos os utilizadores, mas é preciso haver rigor e continuar sempre a confirmar e atualizar todos os dados, como os contatos, a morada etc. de todos os que por ali passam. Algo que se orgulha em fazer.


A Isabel começou o seu percurso profissional na saúde quando ainda não estava criado o Serviço Nacional de Saúde. Viu nascer o SNS, acompanhou e acompanha a sua evolução e deixa um conselho para quem está agora a iniciar carreira: Tem de se gostar.


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